Definição de presidentes das companhias docas deve sair em 15 dias.
O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, afirmou ontem na Intermodal South America que a SEP (Secretaria de Portos) buscará uma participação maior no gerenciamento dos complexos portuários brasileiros. Apesar de não especificar as alterações que podem ser aplicadas, Cristino disse que “a SEP está trabalhando em um procedimento com uma participação maior do governo federal, com um acompanhamento mais técnico e mais próximo da administração, investindo e administrando em conjunto”.
Questionado sobre as definições dos novos presidentes das companhias docas para sua gestão, o ministro também não entrega maiores detalhes. “Creio que nos próximos 15 dias resolveremos as direções de todas as companhias. Não mudaremos muita coisa nas companhias docas, pois a maioria delas já está desempenhando trabalhos importantes, aconteceram avanços interessantes em todo o sistema. Já avaliamos tudo isso e falta somente uma aprovação final”, informou.
Em relação ao pedido de revisão da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) para o projeto da Poligonal de Santos – incluindo a área da margem esquerda do porto, que seria destinada à Base Aérea de Santos -, Cristino afirmou que o caso ainda está sendo avaliado. “Estamos negociando com a Codesp e Antaq e vamos resolver o problema de uma forma que seja boa para a Codesp e para a SEP. Com certeza a Antaq quer o melhor, a Codesp quer o melhor e eu quero o melhor para o porto, então resolveremos o problema da melhor maneira possível. Acho que até o final do mês resolvemos essa questão”, estimou o ministro.
Segundo Cristino, a SEP atestou aumentos substanciais nas demandas de movimentações dos complexos portuários nacionais nos primeiros dois meses de 2011. “Santos teve alta de 18%, Fortaleza 13%, Pará 14% e Paranaguá quase 30%. Estamos fazendo um trabalho de melhorar a condição do escoamento dos portos . Todos os investimentos são importantíssimos e daremos prosseguimento às obras de dragagem para aprofundamento, recuperação de estrutura, acessos das áreas portuárias, inclusão de VTMIS. São obras que têm que ser feitas imediatamente. Vamos investir em portos estratégicos como Santos, Itaguaí, Rio Grande, Itaqui, Paranaguá, Suape, Aratu, Vila do Conde. Vamos focar nos portos que estão com entraves mais complicados”, concluiu.
Fonte: www.portaldanavegacao.com
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