Borboletário do Mangal inspira projeto de Turismo do Maranhão
Criada
em 2000, a Organização Social Pará 2000 administra três aparelhos turísticos na
capital paraense: a Estação das Docas, o Hangar Convenções e Feiras da Amazônia
e o Parque Zoôbotonico. Esta é a primeira OS criada no Pará ligada à Secretaria
de Estado de Cultura. Atualmente, o modelo de gestão da Pará 2000 é inspiração
de projetos pelo Brasil. Este é o caso da Secretaria Municipal de Turismo de
São Luis (MA), que nesta sexta-feira, 23, conheceu os espaços administrados
pela OS a fim de implantar na cidade o mesmo modelo para gerenciar um parque
ambiental.
A
visita técnica iniciou na Estação das Docas. A presidente da Pará 2000,
Gabriela Landé, explanou sobre a gestão para a comitiva formada pelo secretário
municipal de turismo de São Luis (Setur), Lula Fylho; diretor da Setur, Fábio
Henrique Carvalho e do secretário municipal adjunto de turismo e membro do
conselho deliberativo da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV),
Guilherme José Marques. Em seguida, o grupo conheceu o complexo turístico,
incluindo o Teatro Maria Sylvia Nunes.
Segundo
o secretario municipal de turismo de São Luis, Lula Fylho, o que mais lhe
chamou atenção na Estação foi a opção de serviços ao visitante. “A Estação das
Docas é um grande projeto que tem muito a ensinar, por conta da diversidade e
da oportunidade democrática do visitante ter acesso a um ponto turístico. O
espaço é fantástico, pois agrega a gastronomia, cervejaria, artesanato e vários
serviços”, avaliou.
Outro
propósito da vinda da comitiva é o desenvolvimento de projeto de criação de um
parque ambiental na cidade de São Luis. Com isto, durante a visita realizada
orientada pelo gerente do Mangal das Garças, Igor Seligmann, que explanou sobre
a história do Mangal e como é trabalhada a administração do complexo.
“Nossos
objetivos principais são a formação e educação ambiental. No Borboletário,
existe uma grande equipe que trabalha por trás na reprodução das borboletas,
temos convênio com a Colônia Penal Agrícola de Americano que produz o alimento
das diferentes espécies. Trabalhamos com uma equipe de mais de sessenta
funcionários, entre tratadores, orientadores e guias”, ressaltou Igor
Seligmann.
A
alimentação das garças e a vista ao Farol de Belém encantaram Lula Fylho, que
afirmou estar impressionado com a dedicação e o cuidado. “Estamos estudando a
construção de um Parque e a nossa inspiração é o Mangal das Garças. Estamos
estudando a gestão, estrutura para podermos adaptar à nossa realidade. É bom
ter como base um Parque que já está estruturado para temos a noção do que
iremos enfrentar de desafios. O zelo que vemos em cada pedaço do Mangal é
impressionante, todos estão de parabéns”, frisou o secretário de turismo.
A
projeção é que o parque em São Luis seja construído em uma área de 30.000m² que
foi cedida, e que a administração deverá preservar a paisagem. A ideia inicial
é que o projeto seja concluído até 2015 e que conte com um borboletário para que
os visitantes também possam admirar, assim como acontece no Borboletário do
Mangal.
Por
Camila Barros e Fernanda Scaramuzzini / Ascom OS Pará 2000
Imagem: Ascom
OS Pará 2000
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