Belém 398 anos : um convite para vivenciar a Amazônia
Belém, capital do Pará, completa no dia 12 de janeiro de 2014 seus 398
anos de fundação. A Metrópole da Amazônia é referência mundial para quem busca
turismo de cultura, natureza, eventos e negócios e até de sol e praia, já que
na Região Metropolitana encontramos praias de rio e água doce com fortes e
altas ondas como a do Chapéu Virado, Morubira e Paraiso, no distrito de
Mosqueiro, ou a paradisíaca praia do Vai Quem Quer, na ilha de Cotijuba.
Está na preferência de muitos turístas que buscam o Pará por ser
guardião de mais de 50% dos atrativos naturais da Amazônia. Essa preferência
tem um motivo: a diversidade cultural, o verde das ruas e ilhas e a
criatividade de sua população, gastronomia sui generis e uma
rede hoteleira associada a excelência na prestação de serviços turísticos que
tornam Belém a melhor opção na Amazônia.
Um passeio com olhar mais atento pelas ruas da cidade velha (primeiro
bairro da cidade) pode revelar um pouco da hibridez cultural e arquitetônica de
Belém. A presença portuguesa está registrada nos traços do Complexo Feliz
Lusitânia (Casa das Onze Janelas, Museu de Arte Sacra, Igreja de Santo
Alexandre, Catedral da Sé e o Forte do Presépio), que além de pontos que narram
a história da fundação da cidade, guardam também relíquias dos índios,
primeiros habitantes da Amazônia.
Se você ficou curioso, siga aqui as dicas da Companhia Paraense de
Turismo (Paratur) para uma visita imperdível em Belém.
Visitando Belém
Dia 1: Belém: a síntese da Amazônia Brasileira
Belém, fundada em 1616, a capital paraense simboliza a integração da
Amazônia ao território brasileiro e é a cidade que melhor reflete a identidade
amazônica em sua paisagem e em sua cultura. Uma metrópole tropical, imersa nas
águas da baía do Guajará e no verde das inúmeras ilhas que a circundam. Seu
conjunto histórico e arquitetônico guarda os registros de outros tempos e é
palco de tradições da cultura viva, mas também um centro de produção do
conhecimento e de novas formas de expressão cultural e linguagens artísticas.
Desembarque no aeroporto Val-de-Cans – Transfer ao hotel
Check in no hotel, sugestões de hotel em Belém: Hilton, Crowne Plaza,
Regente, TulipInn, RadissonHotel Maiorana Belém.
De manhã, visita ao sitio Mangal das Garças - parque ecológico que é fruto da
revitalização de uma área de 40 mil m2, onde são reproduzidos os diferentes
ambientes da flora amazônica e que integra o Borboletário, o Farol de Belém, o
Mirante do Rio e o Museu Amazônico de embarcações típicas.
Almoço no Restaurante Manjar das Garças, localizado dentro do sitio.
Outras opções de almoço, (no caso que o Restaurante Manjar das Garças
esteja fechado) porque a ideia é aproveitar, sempre que for possível, o
restaurante localizado no sitio: Estação das Docas, Restô do Parque, Remanso do
peixe, Remanso do Bosque, Point do Açai, Estação Gourmet Noblesse.
No final da tarde, passeio fluvial pela baía do Guajará e rio Guamá, para ter uma vista
panorâmica da cidade de Belém, de seu entorno com as ilhas, observar a
importância dos rios no contexto amazônico e as diferentes embarcações.
Neste horário é possível ver contraste da paisagem diurna e a iluminação da
noite.
Retorno ao hotel, para banho e descanso.
Jantar em Belém. Sugestão: Boteco das Onze, Famiglia Sicília, La Madre.
A gastronomia paraense é reconhecida pelo exotismo dos sabores e a
sofisticação dos ingredientes típicos da Amazônia.
2º dia: Belém: a síntese da Amazônia
Brasileira
Café da manhã no hotel
De Manhã, visitar o Complexo do Ver-o-Peso, onde a diversidade da floresta e as
tradições de seus povos se encontram.
O Complexo Ver-o-Peso tem sua origem no período colonial e é considerado
um dos mais antigos mercados em funcionamento no Brasil, (385 anos) e o primeiro
da Amazônia. Localizado no coração do Centro Histórico, o complexo é formado
por praças, prédios tombados pelo IPHAN e portos onde desembarcam, diariamente,
de todas as partes do interior do Estado, produtos extraídos da floresta e dos
rios amazônicos. Dentre os diversos personagens que trabalham no Mercado,
destacam as erveiras, que recomendam plantas, óleos, extratos, essências e
banhos para os males do corpo e da alma.
Integrada ao Ver-o-Peso fica a Feira do Açaí, um espaço ao ar livre,
onde os produtores de diferentes lugares comercializam diretamente os frutos in
natura a colheita do dia.
Passear pelo Centro Histórico:
Percorrer as ruas onde Belém nasceu e por onde se expandiu, para
identificar os diferentes momentos que ela vivenciou e que são revelados por
sua arquitetura e monumentos: a origem portuguesa, os traços oitocentistas
neoclássicos da arquitetura de Landi, a riqueza da borracha no palacetes do
bairro de Nazaré.
O que visitar no Centro Histórico:
· Forte do Presépio
e o Museu do Encontro. (Exposição de peças e objetos que remetem aos primeiros
moradores da cidade, além de peças de cerâmica marajoara e tapajônica, antigos
habitantes dessas duas regiões do Pará),
· Catedral da Sé
(um dos exemplos da arquitetura de Landi)
· Teatro da Paz (o
primeiro grande teatro construído no Brasil e que é considerado um dos maiores
exemplos da arquitetura neoclássica no país)
· Parque Residência
(jardins da antiga residência oficial dos governadores do Pará e o orquidário
com espécies amazônicas).
Almoço em Belém. Sugestão: Restô do
Parque com direito à sobremesa na Sorveteria Vagão (instalada a poucos metros,
numa composição da antiga Estrada de Ferro Belém-Bragança) para degustar os
sabores das frutas amazônicas.
De tarde, visita ao Museu Emílio Goeldi.
O Museu Emílio Goeldi é a mais antiga e mais conceituada instituição
dedicada à pesquisa da Amazônia e de seus povos, onde exposições temporárias
apresentam as muitas faces do seu acerco (etnografia, botânica, fauna, entre
outros). Os jardins do Emílio Goeldi é uma mostra, em pequena escala, da
floresta tropical e suas espécies mais características.
Visita e compras no Espaço São José Liberto.
O Espaço São José Liberto é o antigo presidioda cidade, que foi
reformado para abrigar o polo joalheiro, onde é possível encontrar o trabalho
de designers paraenses com uso de materiais e pedras preciosas da região, além
de uma área dedicada à exposição e venda de artesanato.
Jantar em Belém. Sugestão: Restaurante Lá em Casa, localizado na Estação das
Docas.
O programa noturno podeincluir música paraense, para ouvir e dançar
alguns dos muitos ritmos criados e reinventados em Belém.
Ao final, você pode retornar ao seu destino, mas bem que poderia visitar
o Marajó, maior arquipélago fluviomarítimo do mundo ou o Tapajós,
para conhecer a herança cultural dos índios Borari, o ritual do Çairé em
Alter-do-Chão e ainda o encontro das águas do rio Amazonas com as do rio
Tapajós, que nunca se misturam. Bom mesmo é reservar 8 dias e 7 noites
para conhecer o Pará: A Obra-Prima da Amazônia: www.paraturismo.pa.gov.br
Por: Tâmara Monteiro, Caroline Reis e
Benigna Soares – Paratur
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