Governo inaugura nesta sexta, 23 o novo Terminal Hidroviário de Belém
Será inaugurado nesta
sexta-feira (23) o novo Terminal Hidroviário do Porto de Belém “Luiz Rebelo
Neto”. Instalado no galpão 9 da Companhia Docas do Pará (CDP), o terminal dará
um incremento ao principal modal hidroviário de entrada e saída da capital
paraense, beneficiando, sobretudo, a população mais simples, que tem o
transporte hidroviário como principal meio de locomoção. A expectativa é que a
nova estrutura, construída pelo Governo do Pará com recursos que ultrapassam os
R$ 19 milhões, atenda cerca de 60 mil pessoas por mês.
Avaliado
pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) como um dos terminais
hidroviários mais modernos do Brasil, o empreendimento ocupa uma área
construída total de 4,8 mil metros quadrados, divida em dois pavimentos. No
térreo funcionará o terminal propriamente dito, com os guichês de passagem,
salas de embarque e desembarque, lojas de conveniência, farmácias, praça de alimentação,
duas lanchonetes e dois flutuantes com rampas articuladas – um para o embarque
e outro para o desembarque de passageiros –, além de polícia turística e posto
do centro de atendimento ao turista.
No
pavimento superior estarão instalados os órgãos envolvidos com a regulamentação
e fiscalização do transporte naval, entre eles as agências Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) e de Regulação e Controle de Serviços Públicos do
Pará (Arcon), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), os Ministérios do Trabalho e da Agricultura, Receita
Federal e Polícia Federal, com cela de custódia e sala de armas, além de postos
do Pro Paz e do Juizado de Menores. O terminal tem ainda um estacionamento para
90 veículos, em um terreno localizado em frente, com acesso pela Avenida Rui
Barbosa.
Em ambiente totalmente refrigerado, os passageiros terão à disposição um
moderno sistema de embarque e desembarque, nos moldes dos aeroportos. “Os
passageiros que vão usar o terminal hidroviário estarão em uma condição igual
aos que usam os modais aéreos, com todo um suporte e uma gama de serviços e de
segurança à disposição, de forma com que o antes e o depois da viagem sejam,
acima de tudo, seguros, tranquilos e aconchegantes”, diz o presidente da
Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), Abraão Benassuly.
Funcionamento – A dois dias da inauguração do terminal, os primeiros passageiros já começam a ter o primeiro contato com o novo espaço. As embarcações vindas do interior do Estado estão ancorando nos dois flutuantes com rampas cobertas articuladas e passarela retrátil no embarque e desembarque. As pescadoras Daniele Barbosa e Anaíza de Souza, moradoras do município de Salvaterra, na Ilha do Marajó, desembarcaram no fim da tarde desta quarta-feira (21) no novo terminal e ficaram satisfeitas com o que encontraram. “Pelo pouco que deu para ver, já estamos tendo uma ótima impressão do terminal. Ficou muito bonito, e nós, que dependemos desse tipo de transporte, merecíamos um terminal confortável e seguro”, disse Daniele.
Funcionamento – A dois dias da inauguração do terminal, os primeiros passageiros já começam a ter o primeiro contato com o novo espaço. As embarcações vindas do interior do Estado estão ancorando nos dois flutuantes com rampas cobertas articuladas e passarela retrátil no embarque e desembarque. As pescadoras Daniele Barbosa e Anaíza de Souza, moradoras do município de Salvaterra, na Ilha do Marajó, desembarcaram no fim da tarde desta quarta-feira (21) no novo terminal e ficaram satisfeitas com o que encontraram. “Pelo pouco que deu para ver, já estamos tendo uma ótima impressão do terminal. Ficou muito bonito, e nós, que dependemos desse tipo de transporte, merecíamos um terminal confortável e seguro”, disse Daniele.
Os
turistas que também tiveram a oportunidade de desembarcar no novo terminal se
surpreenderam com o que viram. “Sou acostumada a andar pelos portos e terminais
do Brasil e fiquei surpresa com o que vi aqui. Um terminal moderno, com uma
estrutura muito bonita. Seria muito bom se os outros se espelhassem nesse
modelo”, sugeriu Nissako Sawada, turista paulista.
As áreas
de embarque e desembarque de passageiros contam com os mais modernos
equipamentos de segurança, com controle de raio-x e scanner para bagagens. O
terminal também é dotado de sistema de som e sistema de vigilância com câmeras
e telas que vão anunciar os horários de chegada e saída de embarcações, além de
contar com tecnologia de internet sem fio, com sinal wi-fi do Navegapará.
Adequações – Para atender todas as exigências da Antaq, responsável pela
regulamentação dos modais hidroviários, o projeto inicial do terminal precisou
passar por alguns ajustes. Isso porque o projeto base, de autoria da Companhia
Docas do Pará (CDP) – que cedeu o galpão ao Estado –, não contemplava os
requisitos da agência federal, sobretudo, quanto à parte naval. Por isso,
adicionalmente, foram construídos dois flutuantes, rampas articuladas e
coberturas retráteis. “Isto tudo precisou ser acrescido ao projeto e resultou
em um aditivo de cerca de R$ 2 milhões ao valor final da obra”, explica
Benassuly.
Os
recursos foram viabilizados pelo Tesouro Estadual, que ainda injetou um aporte
de mais R$ 2 milhões nas obras físicas. Por se tratar de um prédio centenário,
outros ajustes estruturais precisaram ser feitos ao longo dos doze meses de
obra, entre eles, a construção de duas Estações de Tratamento de Esgoto. O
restante foi viabilizado pelo governo estadual, a partir de uma operação de
crédito junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
no valor de R$ 15 milhões, totalizando um investimento global de R$ 19 milhões.
“Todas as
modificações feitas no projeto original foram previamente aprovadas pela
própria CDP, como prevê o Convênio 4/ 2012, firmado entre o Estado do Pará e a
Companhia Docas do Pará. Além disso, por se tratar de uma operação de crédito,
a aplicação dos recursos foi fiscalizada e aprovada periodicamente pelo BNDES.
A liberação dos recursos, inclusive, só é feita mediante essa prestação de
contas, como acontece sempre nas operações de crédito”, ressalta o presidente
da CPH.
O convênio
é, na verdade, o ponto de partida da obra, já que é por intermédio dele que a
CDP formalizou a cessão do galpão 9 ao Estado. Como parte do acordo, o governo
licitou o mesmo projeto executivo apresentado pela CDP, de 2008. Todos os itens
do projeto e orçamento foram mantidos, sendo feita apenas a atualização dos
valores para o ano corrente. Com isso, a licitação base ficou em torno de R$ 13
milhões.
O processo licitatório 2/ 2012,
entretanto, do qual nove empresas participaram, foi vencido pela empresa
Moreira & Moreira - Construtora Coliseu, na modalidade menor preço, no
valor de R$ 10,9 milhões. “Isso foi o começo de tudo, sem contar os
estudos e todas as adequações necessárias ao projeto. Com as mudanças, a obra
civil ficou em R$ 16,4 milhões e a obra naval, que partiu do zero, resultou em
mais R$ 2 milhões de investimentos”, detalha Abraão Benassuly. (Com Amanda
Engelke, da Agência Pará de Notícias).
Bruna Campos
Secretaria de Estado de Comunicação
Secretaria de Estado de Comunicação
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